Uma garota de 12
anos “zerou” (isso mesmo, “zerou”...), como se fosse um simples jogo de
videogame, um dos mais importantes testes de quociente intelectual do mundo. A
jovem britânica Nicole Barr obteve o score máximo possível no teste de Q.I. da
Mensa. O índice alcançado pela menina é superior ao dos cientistas Stephen
Hawking e Albert Einstein, que fazem parte do grupo de membros de elite da
sociedade.
A Mensa é uma
sociedade internacional que visa reunir as pessoas com Q.I. superior
pertencentes a estimados 2% da população com o intuito de promover interações e
o uso da inteligência em benefício da humanidade. Fundada em 1946, na
Inglaterra, a sociedade não possui fins lucrativos e está presente em mais de
100 países, contando com mais de 100 mil membros atualmente. Para se tornar um
membro da Mensa, os interessados devem comprovar o seu índice de quociente
intelectual por meio de testes realizados ou reconhecidos pela organização.
A gerente de
comunicações da Mensa britânica, Ann Clarkson, confirmou o índice alcançado por
Nicole. “O score de 162 faz dela parte de apenas 1% da população, então por
qualquer definição que você observar, é excepcional”, ressaltou Clarkson ao
site Yahoo Parenting.
O QI de Einstein é 160, dois pontos a menos que a pequena Nicole Barr, de 12
anos
Por constatar a
facilidade da filha com desafios e testes com números, o pai de Nicole, Jim
Barr conta que resolveu inscrever a menina no teste da Mensa como um
passatempo, somente para saber qual seria o resultado. Ao final, a surpresa:
Nicole fez 162 pontos, o índice máximo possível da prova. Jim também realizou o
teste para acompanhar a filha e, como pode se imaginar, obteve um resultado bem
abaixo da menina. “Ela me deixou até um pouco vermelho por isso”, brincou Jim,
em entrevista ao Yahoo Parenting.
Jim contou que
até suspeitava que a filha fosse ser aceita na instituição, mesmo com a
dificuldade do índice para estar entre os 2% superiores da população mundial.
“Eu esperava que ela fosse bem. Sabia da sua capacidade de resolver desafios e
problemas com velocidade. Eu não queria pressioná-la, então nós fomos por
diversão (…) quando eu peguei os resultados, pensei ‘nossa, esse é um score
alto!’. Eu não tinha ideia, até me contarem depois, que era simplesmente o
maior possível pelo teste”, completou o pai orgulhoso.
Jim ainda relatou
que, durante o teste, percebeu o quanto a filha aparentava ter facilidade, pois
mesmo com um tempo limite para terminar cada problema, ela terminava rápido.
Segundo o pai, enquanto a menina respondeu tudo rápido e com tranquilidade,
houve questões que ele nem conseguiu terminar. Na última seção, por exemplo,
quando foi avisado sobre o pouco tempo que restava, ele deu uma olhada para a
filha para saber se ela estava se sentindo pressionada e ela já havia soltado a
caneta e estava apenas aguardando o final.
A inteligência de
Nicole Barr, de acordo com Jim, se manifestou nos primeiros anos de vida. Ele
lembrou como a menina já fazia contas e mexia com números antes dos dois anos
de idade e como, já com dois anos, ela conseguia mexer em um Nintendo DS sem
qualquer dificuldade. Familiares e amigos ficavam admirados com as habilidades
da pequena Nicole.
E tanta
capacidade intelectual faz com que a menina use uma parte de seu tempo livre,
como as férias de verão, para resolver problemas e desafios matemáticos.
Entretanto, engana-se quem acha que a jovem não gosta de fazer outras coisas. O
pai revelou que ela gosta de jogar futebol, de cantar e de atuar no teatro,
para o qual, atualmente, ela está ensaiando uma peça de Shakespeare que deve
estrear em breve.
Sobre o futuro,
Jim diz que Nicole quer se tornar uma médica e acredita que essa é uma
profissão que combina com ela. Ele conta que sua filha pode usar o super Q.I.
para se tornar uma profissional inovadora. “Ela pensa fora da caixinha.
Enquanto qualquer pessoa, em alguns casos, quebra a cabeça para resolver, ela
vê as coisas de uma maneira diferente, com outro ponto de vista”, finalizou.
Fonte: Mega
Curioso
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