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Os pesquisadores Abdullah Almaatouq, Laura Radaelli, Alex Pentland e Erez Shmueli, que fazem parte do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, realizaram um estudo social sobre a amizade. A ideia era descobrir como os laços de amizade influenciam o comportamento das pessoas.

Segundo a pesquisa, as amizades interferem diretamente no comportamento dos indivíduos. Os laços de amizade são capazes de persuadir as ações e os acordos de convivência entre as pessoas. Além disso, as redes de amizade têm influência social sobre as ações coletivas.

Em resumo, um laço de amizade ajuda a mobilizar os comportamentos coletivos, sendo um fator-chave para definir a realização de levantes políticos, movimentos grevistas e outros tipos de participação social.

A influência social das redes de amizade também é um fator reconhecido na difusão de novos comportamentos, ideias e produtos na sociedade. Em alguns casos, as amizades atuam para moldar o comportamento das pessoas em vários aspectos, sendo um fator relevante para estimular mudanças de padrões, como, por exemplo, incentivando as pessoas a abandonarem o tabagismo, a perderem peso e a gerenciarem melhor doenças como diabetes ou o alcoolismo.

Entendendo a influência externa no comportamento humano

Vários são os fatores que afetam o nível de influência das amizades sobre as pessoas. Estudos recentes têm investigado como essa influência altera os padrões dos grupos sociais.

Para muitos estudos científicos, as redes de amizade também interferem a forma como as pessoas compreendem sua autoimagem, exercendo pressões para mudanças comportamentais e físicas.

As amizades ainda alteram a percepção do caráter e dos valores dos indivíduos. A consequência das redes sociais é que as pessoas procuram moldar o comportamento umas das outras, criando um ambiente o mais homogêneo possível.

Outro dado levantado pelos pesquisadores é que apenas metade das amizades é realmente recíproca. A outra metade é formada por uma rede de amizades direcionais ou sem reciprocidade.

Outro fenômeno envolvendo os círculos de amizades é o aumento das interações sociais por interesse, ou seja, amizades que se estabelecem por causa do status social e das hierarquias de poder. Isto sugere que muitas das amizades podem não ser recíprocas e que as pessoas querem ser amigas de indivíduos com status social mais elevado.

Resultado do Estudo Social


Os cientistas sociais do MIT acreditam que as amizades recíprocas são aquelas mais íntimas, que fornecem apoio emocional. A pesquisa foi revista e aprovada pela Comissão de Estudos Experimentais do MIT.





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