Primeiramente vamos
começar com uma pergunta que todo mundo faz ao menos uma vez na vida. Sexo na
gravidez é normal? Tem algum risco? E quem nunca pensou se na hora das relações
existe o risco de machucar o bebê? Pois fiquem vocês sabendo que isso é um mito
e não passa de pura bobagem. Além da musculatura uterina, o feto também está
protegido pelo saco gestacional, uma espécie de bolsa que abriga a criança e o
líquido amniótico. Então, não existe motivos para ter receio de fazer sexo
durante a gravidez.
Há quem diga que o
bebê pode sentir o orgasmo materno, “Ao atingir o clímax, o organismo libera na
corrente sanguínea a endorfina, substância que gera sensação de bem-estar. É
evidente que, embora ele não diferencie um orgasmo de, por exemplo, um banho
relaxante da mãe, o bebê também pode se sentir bem”, afirma o obstetra José
Bento de Souza.
Mas afinal, o que o
bebê sente quando a mãe faz sexo na gravidez?
Todo mundo sabe que
o sexo é uma atividade que mexe com uma série de atividades funcionais do
organismo, então, certamente ele influi também no ambiente uterino. “É claro
que estamos sempre supondo porque, afinal de contas, ainda não foi feito nenhum
estudo que colocasse medidores nas mulheres durante as relações sexuais. Mas, o
feto pode sentir indiretamente a atividade sexual da mãe sim”, explica a
ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks.
Então
todos os movimentos que a mãe faz o bebê pode sentir? Sim!
Os movimentos bruscos feitos pela mãe podem ser sentidos pelo bebê que acaba se
mexendo também por estar dentro da sua mãe. E é por isso que posições menos
estáveis podem ser melhores durante a gravidez.
Além disso, o
batimento cardíaco da mãe também causa uma sensação diferente para o feto. “Com
os batimentos acelerados, a tendência é que a região genital e uterina receba
mais sangue e isso gere algumas contrações. Mas em gestações de baixo risco
isso não é nenhum problema porque o corpo é esquematizado para contornar essas
contrações sem nenhum prejuízo para a continuidade da gravidez”, afirma Flávia.
Ainda há as pessoas
que acham que o orgasmo possa estimular o parto, e isso não passa de outro
grande mito. De acordo com uma entrevista de especialistas da área ao site
Terra, o orgasmo não vai estimular o parto desde que a gravidez esteja em
condições normais. Essa dúvida pode surgir porque durante o fim do segundo
trimestre e começo do terceiro, é comum que as mulheres tenham contrações após
fazer alguns exercícios. “São chamadas de contrações de Braxton Hicks e não são
dolorosas. Como as mulheres percebem após a relação, podem achar que o sexo faz
mal, mas não é verdade”, explica Ana Paula, ginecologista, obstetra e sexóloga
do Hospital São Camilo.
Quando uma mulher
faz sexo durante a gravidez, três hormônios são liberados durante o sexo. a
ocitocina e a adrenalina são responsáveis pela aceleração do batimento cardíaco
do bebê. Já a dopamina não passa pela placenta e, portanto, não causa nenhum
efeito.
E para finalizar a nossa matéria, como já citamos a
declaração do obstetra José Bento de Souza, que o bebê pode sentir o orgasmo
materno, Flávia também explica que o bebê pode sim sentir. O feto recebe sinais
diferentes quando a mulher chega ao orgasmo. “Os hormônios e os batimentos
cardíacos causam as contrações e elas funcionam como um abraço bem, bem, bem
apertado no bebê. Mas é muito tranquilo porque ele já está preparado para ficar
apertadinho”, finaliza Flávia.
Lembrando vocês que o sexo na gravidez só é
contraindicado quando existe o risco de aborto espontâneo ou parto prematuro,
se existe sangramento vaginal, placenta prévia ou perda de líquido amniótico,
tirando isso, fazer amor durante a gravidez é mais do que normal e super
recomendado.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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