A água cobre ao
todo 71% do nosso planeta, por isso a Terra também é conhecida como “planeta
azul”. Cientistas estimam que milhares de espécies marinhas ainda não foram
descobertas ou catalogadas. Isso acontece porque, além da vastidão dos mares e
oceanos, a exploração marinha ainda é algo difícil de se fazer.
Não é para menos,
se aventurar nas profundezas das águas pode ser algo bastante arriscado
para seres que são adaptados apenas para viver na Terra, como é o caso dos
seres humanos. Apesar da construção de submarinos e do desenvolvimento de
equipamentos sofisticados de mergulho, não é possível passar tanto tempo assim
submerso, mas e se fosse possível?
Para começar, o
ser humano precisaria mudar de tamanho para viver nos mares e oceanos.
Deveríamos ser maiores para evitar a perda de calor corporal, além disso os
nossos dedos e mãos deveriam ser ligados uns nos outros por uma membrana.
Além disso, as
pernas também deveriam estar unidas, formando algo parecido como a das sereias
dos mitos, para que fosse possível uma maior impulsão ao nadar. Nosso corpo
também seria mais alongado e sem muitas curvas, para facilitar o deslizamento
na água.
Coração e pulmão
Outra coisa que
teria que mudar é o funcionamento do coração, que teria que funcionar com
um ritmo cardíaco mais pausado, para que o sangue chegasse apenas até os órgãos
mais importantes, garantindo o funcionamento do organismo.
O coração não é o
único órgão que teria que passar por severas mudanças, os pulmões, é claro,
também seriam bem diferentes. Para poder respirar debaixo da água os
pulmões deveriam ter uma estrutura sanfonada para evitar a descompressão.
Dessa maneira,
ele se tornaria mais dinâmico e permitira o avanço a profundezas maiores e mais
rapidamente do que é possível hoje em dia.
Visão
A maioria dos seres humanos enxerga muito mal debaixo d’água, então
certamente essa deveria ser outra coisa a mudar, mas isso não está não distante
quanto se pensa. A iris do nosso olho se abre quando há falta de
iluminação, o que nos impede de ver melhor debaixo d’água.
No entanto, nem todos os seres humanos sofrem com essa característica,
os Moken um povo ancestral austronésio que habita o sudoeste asiático podem
controlar esse reflexo do olho.
Quando estão debaixo d’água, eles podem fechar a íris para ver com maior
claridade enquanto nadam. De acordo com estudos recentes, qualquer criança pode
desenvolver essa característica, se for submetido à situação cotidianamente.
Fonte: Fatos
Desconhecidos
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