A NASA anunciou
a lista de pesquisas universitárias selecionadas para o seu novo projeto para
impulsionar o programa espacial norte-americano. Uma das mais chamativas é a
que pretende criar métodos de transformação de excremento humano em alimento.
Basicamente, eles querem desenvolver um processador de fezes, quase ao estilo daquele
patrocinado por Bill Gates, mas para gerar “comida” em vez de água.
Não há muitos
detalhes sobre a pesquisa divulgados por enquanto, mas ela recebeu um aporte de
US$ 200 mil, mais de R$ 690 mil, para serem gastos em um ano corrido. É
possível ainda que os pesquisadores consigam esse mesmo prêmio por mais dois
anos, caso o desenvolvimento seja satisfatório para a NASA.
Autonomia
Essa novidade
poderia melhorar bastante a autonomia de voos de longa distância pelo espaço,
diminuindo a necessidade de carregar alimento vindo da Terra, o que é pesado e
custa caro. A agência tem interesse especial em uma tecnologia para cortar os
gastos nesse ponto pelo fato de estar alugando estruturas de empresas
particulares, como a da SpaceX, para enviar comida à Estação Espacial
Internacional (EEI).
A pesquisa está
sendo elaborada pela Universidade de Clemerson, na Carolina do Sul, EUA, e é
liderada por Mark Blenner. Ao todo, a NASA investiu em oito projetos que podem
ajudar a exploração espacial de alguma forma, incluindo melhoramento de células
solares, para captação de energia no espaço, e procedimentos e equipamentos
para tornar mais eficiente a reentrada de naves na atmosfera terrestre.
Além do
tratamento de excremento humano, a agência estuda também a produção agrícola
pelos próprios astronautas, mas ainda não parece haver um sistema de produção
em larga escala viável. Contudo, recentemente, os tripulantes da EEI comeram
pela primeira vez uma alface produzida inteiramente no espaço.
No total, essa
fase de investimento em pesquisas promissoras aportou cerca de US$ 1,6 bilhão,
o equivalente a R$ 5,5 bilhões.
Fonte: Mega
Curioso
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