Um descuido e
pronto, a tela do seu celular já era! Quedas de celulares são bastante comuns,
e os danos que elas causam na tela do aparelho são mais comuns ainda.
Além da
frustração por ter o aparelho quebrado, o bolso também fica na pior. Já que em
certos casos trocar a tela do celular fica praticamente o mesmo preço de
um aparelho novo.
Se você sofre ou
já sofreu com essa situação pode ficar tranquilo, pois isso está prestes a
mudar. Tudo graças a uma pesquisa que está sendo desenvolvida por um grupo
de cientistas da Universide de Bristol, na Inglaterra.
Ideia que
veio dos céus
Comandados pelo
químico Duncan Wass, um grupo de pesquisadores está desenvolvendo um novo tipo
de tela feita de um material que se repara sozinho.
Testes estão
sendo realizados para que o novo material possa ser rapidamente aplicado em
gadgets como smartphones e tablets. A expectativa é que a tela super resistente
esteja disponível no mercado em 5 anos.
O mais
impressionante é de onde a ideia surgiu. Inicialmente o material foi
desenvolvido para ser aplicado a asas de avião, mas os pesquisadores logo
perceberam o potencial que ele teria para ser aplicado à tecnologia.
Autorreparação
O material que pode compor as novas telas de celular é formado por
diferentes compostos químicos, todos eles baseados em carbono. Eles criam um
agente reparador que produz milhares de esferas microscópicas.
Dessa maneira, quando ocorre algum rompimento, como no caso de quedas,
as esferas se separam, no entanto, liberam um líquido que ocupa aquele vazio
criado no local do rompimento. Depois disso, esse líquido é endurecido por
uma reação química e uma nova camada inteira de enchimento é criada.
O projeto foi apresentado recentemente na Royal Society, em Londres. De
acordo com os pesquisadores, o material foi baseado no corpo humano, de forma
que fosse criado um material sintético que pode se curar por conta própria,
assim como acontece com o nosso corpo.
Os cientistas afirmam ainda que os resultados têm sido promissores e que
a recuperação das telas pode ser total. Se adotada pelas empresas de
tecnologia, o material pode revolucionar os celulares e outros aparelhos.
Fonte: Fatos
Desconhecidos
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