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Se você já teve a infelicidade de ganhar um “abraço” de uma água-viva (ou de uma caravela, medusa, etc) enquanto nadava na praia, deve se lembrar até hoje quanta dor sentiu na hora. Não há como pensar em qualquer outra coisa que não seja a queimação na pele, ao mesmo tempo em que a área em questão coça furiosamente.

Há algumas crenças populares que indicam a aplicação de vinagre e gelo sobre a região, para cortar o efeito dos nematocistos – minúsculas células urticantes em formato de ferrão espalhadas pelos tentáculos da água-viva, que liberam toxinas –, e aliviar a sensação de queimadura. Contudo, pesquisas recentes provam que esses “remédios” não são completamente eficientes, apesar de ajudarem um pouco. E não, urina também não é um bom remédio para isso, ao contrário do que aparece em um episódio de Friends.

Um estudo realizado na Austrália, país famoso pela quantidade de águas-vivas e outros animais similares em suas praias, levantou a hipótese de que o vinagre impede que os nematocistos que ficaram intactos na pele eclodam, mas em compensação intensifica a ação daqueles que já dispararam seus ferrões. No entanto, essa teoria ainda não foi completamente provada.



O tratamento que tem se provado mais eficiente, foi publicado em 2012 em uma revista de medicina por um pesquisador do Departamento de Emergências Médicas da Universidade de San Diego, na Califórnia. Segundo o texto, a solução mais eficaz contra a ferroada de uma água-viva é mergulhar ou banhar a área afetada com água bem quente e depois aplicar algum anestésico local, como pomada de lidocaína (o mesmo que xilocaína).

Evidentemente, de acordo com a gravidade da situação, leve a pessoa o mais rápido possível para algum local onde ela receba atendimento médico de urgência. Dependendo da concentração de toxinas liberadas por certas espécies desses animais, como águas-vivas, medusas e caravelas, a ferroada pode ser fatal.




Fonte: Mega Curioso

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