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Pesquisa realizada por professores da Universidade Stanford com 2 262 adultos, de idade entre 19 e 94 anos, cujas vidas amorosas foram acompanhadas de 2009 a 2015, apontou que esposas tendem mais a dar início a divórcios do que os maridos. O estudo, apresentado hoje (22) em um encontro de sociólogos em Chicago, se baseou ainda no levantamento How Couples Meet and Stay Together (Como Casais se Conhecem e Continuam Juntos), também de Stanford, que avalia a evolução dos relacionamentos amorosos nos Estados Unidos.

Michael Rosenfeld, professor de sociologia de Stanford e líder da pesquisa, acredita que as mulheres tendem a se separar mais pelos matrimônios ainda serem tomados por conceitos machistas, o que entraria em contradição com avanços feministas da sociedade moderna. Diz ele: "A instituição do casamento tem demorado a se atualizar de acordo com os avanços na igualdade de gêneros. Por exemplo, mulheres ainda são pressionadas a adotar o sobrenome de maridos, mesmo quando não se sentem confortáveis com isso. Os homens também costumam esperar que elas façam a maior parte do serviço doméstico e cuidem das crianças."


Dos 2 262 voluntários avaliados no estudo, 371 passaram por separações matrimoniais nos últimos 6 anos. Sete em cada dez desses divórcios começaram por iniciativa das mulheres.



Fonte: Veja

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